domingo, 29 de março de 2009

A volta do Pula versão 2.8

Hoje, 28 de março de 2009. É o fim!!!

Proclamo eu a morte do Shrek. Sim quem teve a sorte ou azar de conviver com o ogro-signatário deste blog nestes últimos dois anos que aceitei esta singela alcunha. Será uma época da qual não levarei boas lembranças. Cansei. Hoje é o inicio de mais uma transformação.

Reiventar a própria estória, isso que vou fazer. Esquecer algum mal costume adquirido nesta experiência. Deixar de ser tão condescente com as coisas, engolir menos sapos. Buscar em não tão velhas fontes a inspiração para um novo EU. Um novo modo de lidar com as situações cotidianas.

É hoje finda-se a fase mais light, conhecida como shrekiana. De bom as únicas coisas que permanecem são algumas amizades, e a certeza de que escolhi o caminho certo. Mas a reinvenção de mim mesmo será uma forma de trilhar esse caminho com passadas mais firmes.


Há...., o blog continua. Foi ele uma ótima ferramenta para esta tranformação e continuara sendo para a transformação que se prentende fazer.

Aos poucos que me conhecem , pode dar adeus ao Shrek....

terça-feira, 24 de março de 2009

Há.., me fogem as palavras.


Com a mente fervilhando nestes dias. Ocorreu-me um vácuo criativo, mas para não deixar um hiato de posts. Resolvi colocar uma música que de certa forma exprime o que penso e provavelmente vem bem a calhar na situação atual.

Musica: Quando eu me chamar saudade (link)

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus dias.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.


Grande poeta Nelson Cavaquinho. Musicas um tanto fúnebres mas que são de grande inspiração.

terça-feira, 10 de março de 2009

O Palhaço.

Um palco, um picadeiro. As luzes se acendem o público a espera de seu grande astro. Quem? o palhaço. Sim o palhaço, que tem o don de alegrar as pessoas. Que produz solitário seu espetáculo sob as luzes. Ator principal de suas piadas como também de seus dramas.

Dramas esses no qual as lágrimas se escondem debaixo da pintura. Que ficam sufocadas pelo sorriso. Mesmo que este não seja sincero.Pois ninguém acredita que o emissor de tantas alegrias seja capaz de chorar, choro esse que não é de felicidade.

Após fenecer o show, recolhe-se em seu camarim, lembranças ruins voam em sua mente, tristeza outrora guardade debaixo de de tão tenro sorriso feito à maquiagem. A mesma água que liberta que defaz o pintura alegre trás consigo as durezas da vida, os dissabores, os amores mal resolvidos.

Agora, solitário em seu reduto de descanso, como o mesmo foi no centro do picadeiro, porém sem luzes e nem público ao vê-lo, derrama-se em lágrimas como em um desabafo alivia seu peito amargurado. Como se estivesse limpando a alma.

Há..., quem me derá ser um palhaço. Poder ocultar sentimentos que já não me valhem , expulsá-los da mente.