terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pescador

Acorda antes dos primeiros raios de sol. dirige - se a cozinha onde solitário toma seu café. prepara - se para partir sem de sua familia se despedir. Vai a labuta, pois precisa trazer os proventos ao final do dia para esposa e filhos.

Parte com seu singelo barco rumo ao mar, na esperança de alguns mariscos caçar. Seu sustento depende exclusivamente deles. Após atravessar fortes ondas, chega a seu porto seguro, onde sabe que terá sucesso em sua colheita.

Horas vão, e vem sob sorte sol que castiga o homem já cansado de esperar a chegada da benção, passa a hora do almoço, quando faz se um lance ainda em alto mar. coisa rápida.

A esperança perdura,ainda com insucesso, tem firme a esperança de fartura até o final da tarde.

Já ao cair da noite deu - se conta ao olhar o seu redor que não conseguiu nenhuma sardinha que fosse, visto de longe pode se perceber um clima melancólico, onde as águas já não balançam mais, as ondas perdem a força.

Senti - se um naufágo, sem um horizonte a percorrer, nada faz sentido

É assim, que este postulante a jornalista se sente após chegar ao fim as eleições e conhecer o resultado das urnas. que viverá quatro anos andando em circulo, ou sapateando em frente a um guarda de trânsito qualquer.

só pra descontrair, uma musica eleitoral.

Candidato Cao Cao - do saudoso Bezerra da Silva


Ele subiu o morro sem gravata, dizendo que gostava da massa, foi lá na tendinha bebeu cachaça, até bagulho fumou, entrou no meu barracão e lá usou lata de goiabada como prato, eu logo percebi é mais um candidato para a próxima eleição (2X)

Ele fez questão de beber água da chuva, foi lá no terreiro pedir ajuda, bateu cabeça no gonga, mas ele não se deu bem porque o guia que estava encorporado ele disse esse político é safado cuidado na hora de votar, também disse meu irmão se liga no que eu vou te dizer, depois que ele for eleito não arruma emprego pra você, meu irmão se liga no que eu vou te dizer, depois que ele for eleito manda os homens te prender...

e o pior que é verdade, letra do site vagalume.

mais tarde tem a postagem da semana.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Folhetim de verão

Após o folhetim de inverno que virou o caso da menina-anjo Isabella, agora a imprensa, espero ser meu futuro reduto, acaba de criar o folhetim de verão. Lindemberg, que se auto intitulou o principe do gueto. Com o anseio cada vez maior por altos indíces de audiência, a imprensa falava e televisiva explora de forma até maçante o caso. Grandes doses de sensacionalismo são oferecidas ao público desde a hora do despertar matinal, até a hora do merecido descanso.

Por cursar jornalismo fico me perguntando todas as vezes que vejo esse espetáculo será que isso é realmente necessário. Não seria de melhor grado passar informações novas do que ficar requentando a tragédia que tanto já mexeu os familiares da adolescente Eloa?

Espero ao menos que o enredo desse folhetim dure menos que o folhetim de inverno que se tornou o caso Isabella e nos massacrou durante infindável um mês.

Quem sabe em 2009 , não tenhamos um novo folhetim para acompanhar sem final feliz.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Centenário do poeta


Apesar de estar três dias em atraso, este ainda serve como uma homenagem. Em 1908 nasceu Agenor. Em 1980 morreu cartola. Apesar de ser sem muita instução tornou - se poeta de primeira grandeza. Feitor de obras primas do samba que permeiam nosso cancioneiro até os dias atuais. Ainda jovem mudou - se para um tal morro chamado mangueira, qual sua poesia tornou perene transformando em Estação Primeira, reduto de poetas desde os tempos de fundação.

Figura iluste, não desfrutou dos tempos de bonanza em vida. Um estória de vida lírica como seus poemas. Pena ter nascido no ano em que nos deixava, queria muito ter conhecido sua pessoa e aprender de suas rimas.

Findou - se em vida, mas sua lembrança continua

Salve Agenor de Oliveira, também CARTOLA, em 11 último faria 100 anos.

de um apreciador de suas obras.

abaixo a mais belas das musicas:

o Mundo é um moinho




segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dever cívico.

Após reservar 30 minutos do meu raríssimo domingo de folga para como dizem os políticos prestar meu dever cívico a nação. Acompanhei durante o inicio da noite até a entrada desta segunda a apuração de votos.
Vendo alguns resultados como por exemplo um ex- cantor de pagode fazendo parte da Assembléia Legislativa da capital do estado. E um ex-cantor de forró,atual deputado estadual em via de tornar - se vice-prefeito da cidade mãe do partido da estrela me surge até um oportuna pergunta.
Será mesmo esse um bom futuro para o estado motriz da nação? Cada eleição que passa sinto estar me preparando para um espetáculo.
Visto a fantasia de Arrelia, dirigindo - me ao centro do picadeiro,com platéia de futuros representantes do povo,sob lona que a cada quatro anos se arma para deleite de poucos políticos.
Bem...
renova-se a platéia, permanece o ator circense por mais uma longa temporada de shows que espera findar-se nas próximas eleições, apesar da esperança dizer ao contrário.