Segue a nau de bandeira nas cores branca e azul, emoldurada de madeira nobre. Perdida a efemera calmaria após dias de tenebrosa tempestade que parece ter redefinido os rumos antes sonhados pelo capitão da embarcação.
Inerte em alto mar seguindo o leve balanço de tenras ondas. Não sabe que caminho seguir, pois a bussola da vida não lhe aponta um norte um lugar seguro. Na cabeça do timoneiro há duas opções: os calmos e longinquos mares do sul ou ondas, marés altas e incertos mares do norte, onde o caminho é mais curto.
Nesta encruzilhada o comandante não sabe se segue o lado intuitivo e desbravador e segue caminho pelo norte, ou se segue o lado lógico, dominado pela métrica perfeita do raciocinio.
Ao mesmo tempo emergiu a cortar esse calmo mar outra nau, essa de cor dourada, como o sol, porém seu intrépido capitão escolheu um caminho que provavelmente o levará a se aninhar no fundo escuro do mar.
Quem sabe ao virar das paginas deste 2008, chegue a tão esperada decisão que colocara a salvo toda a tripulação. E levará o timoneiro a guiar a embarcação em um rumo próspero que defina a vida desse cidadão. Que leve a dias de calmaria e felicidade.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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